quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

NÃO ME MATEM NA GUERRA

Espero sobreviver tempo suficiente ao mundo para sofrer serenamente a arte de me desfazer.

Que a morte me seja serena, natural processo de decomposição da matéria,
 e não violênta expressão da brutalidade do mundo.

Que eu não morra atônico em qualquer canto de um campo de guerra.
Há muitas guerras ocultas
em nosso triste cotidiano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário