estes versos
já não é humana,
muito menos concreta,
no tempo e no espaço
de qualquer vida.
É uma presença
que se faz
do outro lado do pensamento,
dentro de algum sonho
que me sonha
traduzindo
incertezas de mundo.
Há existências que realizam o impossível,
que desafiam a realidade,
antecipando a morte
e superando toda ilusão
de humanidade.
Existir é paradóxo.
Só existo na intuição
de que não existo,
que através de mim
se faz outra coisa
no inderteminado espaço vivo do corpo
que persiste entre o eu e o mundo.
Além de toda percepção,
Se existo não morro,
e morro porque existo.
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