Pois nela vive o passado
Em eterno presente
Toda catástrofe que adoece o tempo
E apodrece os anos.
Somos filhos da desesperança
Alimentados pelo niilismo
Contra o progresso,
O industrualismo e o iluminismo.
Somos uma legião de sem nome,
Memória ou futuro,
Que se levanta contra a falácia humanista.
Cansamos de passar fome,
De alimentar parasitas,
Para glória da ordem dos bem nascidos,
Para opulência dos rentistas
E favoritos de qualquer ditadura divina.
A morte é nossa bandeira,
Nossa revolta organizada,
Pela vida que nos roubaram
Desde o início dos tempos.
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