da morte,
ou desta inútil vontade de eternidade.
Nada em mim é para sempre.
Pois sou despido de alma.
Sei que o tempo é inimigo da fé e da vaidade.
Amigo da liberdade de perder-se de si,
de sumir do mundo,
na arte de inventar-se nada.
Existo para e através de Gaia
na concretude de um corpo
que me faz ninguém,
que me transforma em nada.
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