viaja clandestinamente
algum tipo de desespero.
Com o passar dos anos
ele se torna
parte de tudo aquilo que somos
e faz desaparecer, aos poucos, quem somos.
Dentro de nós
morre sempre alguma esperança
enquanto a vida
segue incerta
e tudo se resume, cada vez mais,
a saudades dos mortos e da infância.