sobreviver a perdas,
subtrações materiais,
e a incerteza de qualquer amanhã.
Mas confesso que não suporto
este tédio,
está falta de alma,
corrosiva inquietação
ou urgência de destruição,
que me faz avesso
a prisão das rotinas
e a ditadura da significação
que nos é imposta pela deusa razão.
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