Dormir tão profundamente
que meu corpo desapareça.
Dormir e esquecer,
desfalecer,
não saber mais de mim,
dos outros e do mundo.
Afinal, tudo finda
e nem mesmo as lembranças
são eternas.
Não faz diferença viver ou morrer.
Melhor dormir
até que se apague de vez
o dia do meu nascimento.
Dormir para escapar da lei,
da ordem e das vontades que tanto me
assujeitam
até que eu me surpreenda nada.
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