que veste o universo
é fria e silenciosa.
Nela nada que é importa
e o tempo não tem substância.
A grande noite é a exterioridade absoluta,
a escuridão que nos abriga
nivelando vida e morte.
Dentro dela não há identidade,
singularidades.
Ela é o espaço elevado a condição de enigma
e convertido a um labirinto infinito onde tudo se perde em espanto.
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