Nos estinguímos pouco a pouco,
delicada e silenciosamente, como uma flor que murcha gradativamente presa indiferente a qualquer galho.
Quase não percebemos o processo.
Apenas sabemos que hoje somos
e que amanhã, a partir de algum momento,
não mais seremos.
A partir de então
será duvidoso supor
que algum dia de fato existimos
na realidade ilusória de nossos corpos.
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