quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

A VIDA TEM GOSTO DE COISAS MORTAS

A vida tem gosto de coisas mortas,
de momentos perdidos, esquecidos, e de pessoas que já não existem.

A vida se define por seus limites,
por suas fragilidades.
Tudo nela é  efêmero
e está sempre quase perdido.

A vida não faz sentido,
não tem motivo.
Ela, apenas,
provisoriamente,
nos frequenta incerta.

A vida tem gosto de coisas mortas,
de memórias, silêncios,
e túmulos.
Estar vivo quase não importa.


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