Quem lembra
há também de morrer.
E seu morrer
alimenta silêncios
e o turvo sem fundo
de todo esquecimento.
A morte é
dura, fria e absoluta.
Para ela nada importa.
Nada é digno de memória,
muito menos de melancolias.
Tudo que existe simplesmente morre
e morre de novo
com quem contra morte recorda
e protesta através da saudade.
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