para saber o nada,
ser pelo lado de fora,
provar a lucidez dos suicidas
e dançar sorrindo a beira
dos mais profundos abismos.
É preciso uma coragem insana
para despir-se de toda esperança,
ou, talvez, apenas
uma indiferença tamanha
para saborear o absurdo
de nossa absoluta irrelevância.