na vida que a gente leva,
nas coisas que sentimos,
queremos,
ou no tanto que desistimos,
perdemos,
para atingir o vazio
do momento de agora.
A vida não cabe no mundo
que a gente sofre,
como a gente não cabe
na angústia que nos envolve
e devora.
Somos o perecível fruto
de tudo que morreu,
ainda morre,
ou ainda não nasceu.
Somos o que não cabe no mundo,
no eu e até mesmo em nós.
.
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