Mas o tempo é leve,
fútil e provisório.
Ele é o que escapa,
o que ultrapassa a memória,
a ausência e a saudade.
Ele é o avesso
da vida que morre,
que desaparece através dos anos
que me pesam nos ombros.
Um dia não haverá mais ombros
e ninguém lembrará dos anos.
Só haverá o tempo,
leve, fútil e provisóri,
sem dias de aniversário.
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