até vislumbrar, moribundo,
sua irrelevância
diante de tudo que passa.
Sabemos que nada é para sempre,
que a vida acaba em esquecimento,
que tudo que amamos,
absolutamente não importa,
que não passamos de um efêmero e inutil momento de matéria orgânica.
Vivemos, entretanto,
como se fossemos eternos,
o centro do universo,
herdeiros de deuses antigos e contemporâneos.
Definitivamente, nada é mais ridículo,
do que nossa pretensiosa
condição humana.
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