segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A CRIANÇA SEM MORTE



Para aquela criança a morte simplesmente não existia. Os mortos eram para ela pessoas que   viravam as costas as rotinas, a vida social e obrigações  de todo tipo para serem livres. Por isso não eram mais vistas.

A quem lhe questionasse sobre cadáveres e túmulos ela simplesmente respondia que tudo aquilo não passava de fingimento, uma encenação para que ninguém soubesse a verdade.

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