A morte concreta ganha diversas antecipações ao longo de uma biografia.
Estamos sempre acumulando mudanças e diluídas rupturas, nos deixando para trás.
A vida de agora nunca é como era a cerca de alguns anos. Muitas coisas mudaram pelo simples devir das coisas sem que você se desse consciência do processo.
A economia destas mudanças e a consequente sucessão de cenários vitais é uma questão crucial para qualquer codificação da vida cotidiana.
Arbitrariamente, as tomo aqui como antecipações da morte por personificarem brandas rupturas que parecem nos conduzir a algum momento vital e significativo de nossa trajetória de vida. Há um significado específico para tal momento na peculiaridade da história pessoal de cada indivíduo na experiência da perenidade de si mesmo.
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