quarta-feira, 21 de maio de 2014

SOBRE A EVIDÊNCIA DA MORTE

"A menos que se tenha desejado e premeditado, não se pode imaginar a morte de alguém próximo. Não há imaginação da morte
Ela é uma evidência absoluta, e não podemos representar essa evidência absoluta."
JEAN BAUDRILLARD in  COOL MEMORIES IV- CRÔNICAS 1996-2000.


A morte de alguém com quem compartilhamos a existência é como um golpe em todas as certezas da vida cotidiana.
Não se trata apenas da perda de um ente querido, mas do próprio significado de todas as coisas.
Seguir em frente diante da crua evidência da morte é mais uma questão de inêrcia do que de aceitação.
Talvez por isso, muitas pessoas precisam desesperadamente da falácia da crença na vida eterna."

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