quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

DEPOIS DE AMANHÃ

Vivo cada dia
Como se fosse o penúltimo
Da minha vida,
Como se amanhã tudo se interrompesse,
Permanecesse inacabado
E definitivamente suspenso
Em meu tedioso cotidiano.
Vivo cada dia
Como se não existisse mais
A certeza de um amanhã.

Chamo isso de realismo...

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