Eu me calo profundamente agora.
Recuso todos os discursos,
Qualquer possibilidade humana
De expressão.
Nenhuma intencionalidade
Me agita neste momento,
Vontade alguma me acende o peito.
Apenas existo,
E existir é mesmo que nada
Frente as exigências da vida
Que tão ferozmente
Me ultrapassa.
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