A plena consciência
da morte, sem a mediação de fantasias religiosas ou do engodo da vida eterna,
apenas nos conduz a uma consideração e preocupação mais apurada com a vida. Afinal,
se tudo é efêmero e perene, cada instante torna-se um tesouro. A falta de
sentido é o que de fato torna a vida interessante. Por isso ocupar-se da própria
finitude como problema, nos faz valorizar a vida, considerá-la de uma perspectiva
mais realista e menos condicionada as vontades de circunstância ou ao
egocentrismo.
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