Tenho esperanças fúteis e
gratuitas que me sustentam a diretriz de sempre esperar um dia seguinte, uma próxima
vez ou uma segunda chance. Mesmo sabendo do inacabamento ontológico que um dia
definirá minha existência. O sentimento de finitude contamina todos os atos de
vida.
Mas o que mais importa é o
empenho em ser inteiramente tudo aquilo que posso no teatro dos dias e do tempo.
Existir é a materialização continua do possível.
Mas pouco me interessa os eternos dilemas da vida coletiva. Meu horizonte
existencial é minha mínima e perene
existência, o desafio de me reconhecer em meu próprio rosto antes que ele desapareça
definitivamente da paisagem humana.
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