O futuro existe
apenas como um tempo verbal. Não possui existir definido. Nem mesmo é o plano
de uma série de acontecimentos pré existentes, pois aquilo que não é ou já foi
presente é apenas potencial e imprevisível. O futuro, portanto, não se reporta
a uma realidade, mas a um campo infinito de possibilidades que sempre se
redefinem, que nunca se fecham em qualquer conclusão. O que caracteriza o
futuro como espaço temporal é sempre sua ausência, seu silêncio. Aliais, o
futuro não tem memória. Ele é puro silêncio. Neste sentido se irmana da morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário