Entre a leveza de viver e a gravidade de pensar, afirma -se a preguiça de existir, de dizer, de fazer.
Não há qualquer beleza em persistir. Uma hora a vida termina. Tudo se reduz ao cotidiano espetáculo da banalidade, do anonimato.
Viver não passa do silêncio de um morrer diário.
Acumulamos esquecimentos e todos os nossos atos estão fadados ao nada. Por isso toda ação é efêmera e conduz ao triunfo da preguiça de existir. Mas isso é coisa que apenas o peso dos anos nos faz perceber.
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