segunda-feira, 5 de agosto de 2019

SOBRE A PREGUIÇA DE VIVER

Entre a leveza de viver e a gravidade de pensar, afirma -se a preguiça  de existir, de dizer, de fazer. 


Não há  qualquer beleza em persistir. Uma hora a vida termina. Tudo se reduz ao cotidiano espetáculo da banalidade, do anonimato.

Viver não passa do silêncio de um morrer diário.

Acumulamos esquecimentos e todos os nossos atos estão fadados ao nada. Por isso toda ação é efêmera e conduz ao triunfo da preguiça de existir. Mas isso é coisa que apenas o peso dos anos nos faz perceber.

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