terça-feira, 20 de agosto de 2019

ETERNO DEVIR


Sempre a sombra do nunca mais
Adivinhamos o tempo novo
Do dia seguinte.          

O próprio espaço
É abstrato movimento
Da transformação de todas as coisas.

Nada é constante.
Nenhuma natureza,
Qualquer pensamento,
Permanece o mesmo.

 As coisas seguem,
Sempre a sombra do nunca mais.

Tudo muda contra a vontade da gente.
Nada é para sempre.
Mesmo assim vivemos
Em permanente estado
De eternidade.

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