Verei crescer a filha da vizinha,
Trocarei fotografias com parentes distantes,
E todos os dias, pela manhã,
Irei comprar pão na padaria da rua de baixo.
Viverei o suficiente
Para saber a vida sem ilusões,
Sem a opressão de qualquer opinião,
A margem de todos os julgamentos.
Irei saborear a paz do meu pequeno mundo caseiro,
sem sustos ou novidades,
sem sustos ou novidades,
Até que a morte me arranque dos dias.
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