A eternidade de um momento, que um dia disse minha vida inteira, sucumbiu ao esquecimento. Não sobreviveu nem mesmo como lembrança. Pois não sou mais aquele que o viveu tão intensamente.
O tempo que passa é um processo de morte, uma constante perda de si mesmo, indiferente a memória. Através dele, o encanto de qualquer experiencia se apaga. Mas o mais estranho é que nos conformamos a nossas perdas, nos habituamos ao efêmero de toda experiência possível. Afinal, não estamos nós mesmos também fadados ao desaparecimento esquecimento?A vida não passa de um breve momento.....
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