O mundo não esta acabando,
Mas nada será como antes,
E o século desaba sobre nossas cabeças.
Atônicos, nos adaptamos ao fluir do novo,
Ao ruir de cotidianos e certezas
Velando velhos futuros
Fatalmente feridos pelo sorriso do caos
Que devorou nosso feliz amanhã vindouro.
O mundo não esta acabando,
Mas é hora de abandonar o passado
Que ainda nos serve de chão,
Dançar as margem do abismo
De onde emerge a assustadora sombra
De um tempo desconhecido e urgente.