O passado é nosso cotidiano,
Nosso saber, prisão, e horizonte,
Contra a vertigem do contemporâneo,
Contra o intempestivo,o póstumo
E o incompreensível.
Somos escravos do falso progresso
Que nos promete o controle da vida,
O domínio do tempo,
Contra a desordem do eterno retorno do novo e do inédito.
Somos todos conservadores
Que aprenderam a mudança
Como continuidade do sempre igual de nossas certezas.
Mas o futuro, sempre de novo,
anuncia a morte de nossas mudanças.
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