Perdi meu medo da morte.
Agora pouco importa minha sorte
Nos descaminhos da humanidade.
Desde sempre estive condenado
Ao absurdo do caos coletivo,
A agonia do mundo,
Sem qualquer esperança de felicidade
Ou de uma existência digna.
A estupidez é a lei dos homens
Na miséria de uma sociedade suicida
Mergulhada em sua insanidade produtiva.
Somos todos mortos vivos.
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