Eles definem meu olhar o mundo,
Meu saber das coisas,
Os tempos e os tédios,
Que gritam as paisagens
Que me habitam a existência.
Meus mortos traduzo num choro enxuto,
Que embriaga os olhos que,
De algum modo,
Tornaram- se cegos.
Meus mortos me lembram
O melhor da minha vida inteira,
No invisivel que enxergo.
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