segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O MUNDO QUE MATA O MUNDO

O mundo devora o mundo
Alimentando-se de nossa finitude,
De nossa ancestralidade,
Na sobrevivência absurda do tempo,
Contra a finitude de todos nós. 

O mundo é  sempre outro mundo,
Inumano, infinito e imprevisível,
Contra o limite do ilusório 
Da certeza do agora que não  nos define
Na falsidade do sempre do nosso presente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário