Estar vivo ou morto já não me faz qualquer diferença.
Pois se, enquanto vivo, sou criação e ato, morto sou pura liberdade.
De ambos os modos questiono toda forma possível de ser e viver.
A existência me aborrece. Definitivamente ela me aborrece demasiadamente!
Todas as metas, propósitos, possíveis significados, ou
prazeres que traduzem a vida comum, são para mim apenas fastio,
uma unitilidade absoluta contra a qual o universo existe.
Não busco qualquer coisa, apenas sigo naufrago no tempo
até o fim dos meus dias.
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