sexta-feira, 16 de julho de 2021

MORTE CONTEMPORÂNEA

Acho que morro
antes de por os pés em marte,
de ser clonado
ou me mudar
para um cérebro positrônico.

Morro antes do morrer do humano,
do explodir futuro,
do desaparecimento do mundo.

Isso pouco importa,
desde que eu não  morra
como antigamente.
Quero ser vitima da fatalidade
de um curto circuito.





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