Sabemos que o tempo não passa.
Quem passa é a gente.
O tempo é inerte
no paradoxo de seu movimento.
É silêncio que devora os atos,
as lembranças, as paisagens,
os dias seguintes
e todos os aniversarios.
O tempo é adeus e silêncio
em imóvel despedida e disalento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário