entre a palavra e o silêncio
onde o corpo se movimenta
do lado de fora do verbo.
Sou apenas esta frágil ilusão de consciência e ação
que reduz o mundo a sua própria aparência e imaginação.
Sou apenas a quase certeza de um eu
indeciso
entre o acaso, a sorte e a ilusão,
impreciso na constante expectativa de seu próprio e inevitável fim.
Sou apenas qualquer coisa na medida em que nada sou.
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