fechada em seu próprio nada,
Ignora o céu,
o tempo, a noite e o mundo.
Amanhã quero ir embora, Desaparecer no azul profundo,
Sem dizer adeus
ou virar memória.
Quero abraçar o esquecimento
e apagar de vez
a irrelevância do meu nascimento
calando, assim, o silêncio de toda minha história.
Minha vida é equivalente
a qualquer outra vida
que por aí resiste.
Nela persiste o ninguém
que dentro de todos nós
chora mudo
a falta de alguém
que se foi do mundo.
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