ainda hoje
afogado em tédio,
angústia e impotência,
a espera de algum fim do mundo.
Talvez, depois de um intenso
e quase eterno segundo,
de confusão e agonia,
eu caia de vez no fundo
do meu vazio mais que profundo.
Morrer é se livrar de tudo.
Até de si mesmo.
É radicalmente desimportar-se.
É um desacontecinento,
um inacabamento,
ou um adiamento definitivo
de quem fomos.
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