quinta-feira, 22 de agosto de 2024

EUTANÁSIA

Não morrerei
de morte morrida,
nem de morte matada.

Morrerei de 
de tédio e por renuncia,
fugindo a condição de moribundo,
através da morte voluntária.

No final,
quando nada restar ao corpo,
serei eu a dizer
os limites do meu tempo
e a impossibilidade da minha própria existência.

Viver não é para sempre.
É frágil,  breve e fatal.

Mas morrer, as vezes,
se faz urgente.
Uma decisão banal .




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