Sou alguém
que não é branco,
rico, religioso,
moralista ou nacionalista.
Não me escondo no anonimato de qualquer rebanho,
nem sou escravo de convicções,
princípios e tradições.
Tenho a mania de me querer leve e livre
em qualquer ocasião.
Pois tudo em mim é incerteza e
mudança.
Sei que nada é para sempre,
que tudo passa e se acaba
mais do que de repente.
Por isso sou muitos rascunhos
daquilo que jamais serei.
Tudo em mim é urgente,
efêmero,
indecente e insurgente.
Vomito um adeus
a cada segundo de vago instante
que me consome e embriaga.
Sou mudança e morte
além de toda esperança.
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