terça-feira, 28 de abril de 2015

A DITADURA DA MORTE

Quando eu morrer,
Não deixarei filhos,
Não farei chorar netos
E nem partirei o coração de uma viúva.
Apenas perderei a vida
De modo banal e fútil,
Como no fundo
Acontece com todo mundo.

O céu vai continuar azul
E os carros correndo nas ruas.
Apenas não terei mais direito

A qualquer opinião.

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