Normalmente
a morte de uma pessoa famosa torna-se um evento midiático, quase uma catarse coletiva,
onde a perda de uma individualidade emblemática veste-se de tragédia
socialmente compartilhada como um ritual macabro de sacrifício. Morrer deixa, assim,
de ser um acontecimento íntimo e natural. Torna-se um evento onde o que se
afirma é que a vida da sociedade continua apesar do morto e do silêncio que sua
perda representa. No final das contas, o que sempre fica é a ideia de que somos
todos dispensáveis. A vida sempre deve continuar....
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