segunda-feira, 20 de abril de 2015

VIVER É MORRER

Tenho plena consciência do quanto viver não passa de um ato de morte.

Por isso  pouco me importo com os revezes da vida.

A conclusão de tudo é  morrer e não faz muita diferença as alegrias ou tristezas que me visitam ao longo do caminho. O destino será inevitavelmente o silêncio. E o vazio.

Então por que me importar com os dilemas do dia a dia?
Que diferença faz os desatinos do mundo e os abismos  da minha vontade ferida?

A importância das coisas é uma falácia metafísica.


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