A transparência do supérfluo é o que agora há de mais
evidente
No cotidiano danificado de nosso acontecer em sociedade.
Cada vez menos tenho algo em comum com os outros,
Com o coral de vozes e consciências que tumultuam
O sempre igual das horas.
Nada me diz as rotinas, o jornal do dia,
Essas ânsias e vontades que habitam o ar
Que respiramos.
Nada me diz isso tudo que ainda teimam
Em chamar de vida.
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