quarta-feira, 19 de agosto de 2015

MORTE: ETERNA MUSA

A morte deve ser a imagem inspiradora de todos os nossos atos. Através dela tudo perde peso e importância, torna-se pequeno e insignificante, como nossa própria condição humana. Assim compreendemos a fragilidade de nossos desejos e vontades, o quanto tudo aquilo que somos não deve obscurecer nossa consciência das coisas. Quanto menor nos sentimos, mais ousamos, mais somos livres , mais aprendemos que a vida torna-se significativa justamente pela sua absoluta falta de valor.


Tudo que nos resta depois do nascimento é jogar dados com o acaso, brincar de realidade, até que tudo acabe e sejamos consumidos pelo silêncio de nossos atos.

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