A morte deve ser a imagem
inspiradora de todos os nossos atos. Através dela tudo perde peso e
importância, torna-se pequeno e insignificante, como nossa própria condição
humana. Assim compreendemos a fragilidade de nossos desejos e vontades, o
quanto tudo aquilo que somos não deve obscurecer nossa consciência das coisas.
Quanto menor nos sentimos, mais ousamos, mais somos livres , mais aprendemos
que a vida torna-se significativa justamente pela sua absoluta falta de valor.
Tudo que nos resta depois do
nascimento é jogar dados com o acaso, brincar de realidade, até que tudo acabe
e sejamos consumidos pelo silêncio de nossos atos.
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