Os suicidas são aqueles
indivíduos que, mais do que qualquer
outro, sabe que a morte é uma necessidade, coisa inevitável. Que diferença faz os
anos e décadas que temos pela frente para acumular atos e realizações fadadas
ao certo esquecimento ou ao campo opaco das lembranças vazias que se
perpetuarão naqueles com quem convivemos
e sobreviveram a nossa ruína?
Se a maioria segue diariamente
pela vida receosa por seu destino, é porque sabe que existir se resume a um
incerto movimento de inércia. Mas o mundo, na plenitude de seus significados
mais profundos, se quer se deu conta de
que nascemos um dia.
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