terça-feira, 18 de agosto de 2015

VIVER É MORRER

Penso que a vida é uma gramática do morrer, uma experiência da finitude como princípio elementar da própria existência. Tudo que fazemos, o tempo todo, é morrer aos poucos, no avanço constante do inteiramente outro de nós mesmos.


A morte é uma arte  delicada que a vida nos ensina em cada segundo incerto de afirmação do devir contra o absurdo  silêncio que nos anula o nascimento.

Viver é morrer...

Desconstrua  o futuro....

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