A grande maioria das pessoas não alcança a maturidade. A realidade é demais para elas. Preferem alimentar suas fantasias de domínio egocêntrico dos fatos e viver o fardo de suas ilusões de um mundo ordenado e inteligível de alguma maneira.
A maturidade nos desperta o desencanto. Com ela aprendemos a não esperar muito das coisas e modestamente acumular pequenos prazeres sem finalidades profundas. O
corpo e o pensamento tornam-se uma coisa só. Ficamos mais preguiçosos, menos
vaidosos.
A maturidade é um apaziguamento da vontade pela consciência de nossa finitude.
A maturidade é um aprendizado da morte.
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