O tempo que nos envelhece rejuvenesce as coisas,
enquanto des inventa tudo aquilo
que nos tornamos.
A construção da existência é um desabamento constante,
uma agonia que nos define.
Tudo que nos resta é a fantasia
de inventar a si mesmo
como trágico e fatal movimento
que conduz de um ponto a outro
de um mesmo nada.
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