Não é nenhum exagero dizer que
existem coisas piores do que a morte. A
existência é sempre o problema e, às vezes, ela não vale uma vida. Doenças,
angustias, perdas e toda modalidade de infortúnio, nos fazem pensar o quanto a existência
pode assumir formas desagradáveis e degradantes que apagam definitivamente o
valor da vida. Viver não é um dado cultural, mas uma construção subjetiva, um exercício
de si mesmo que, quando impossibilitado de acontecer pelos dissabores da existência,
extingue-se antes do morrer biológico decretar o definitivo ponto final
biográfico.
Existem coisas piores do que a
morte e a vida não existe onde impera o sofrimento.
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